A data é uma referência a morte dos estudantes e irmãos Rafael e Eduardo Vergara Toledo que lutaram na linha de frete dos movimentos populares contra o regime totalitário do general Augusto Pinochet (1973 – 1990), foram assassinados em 29 de Março de 1985. Desde então, todos os anos, no bairro de Villa Francia, na zona oeste de Santiago, onde os irmãos Toledo moravam, os jovens saem às ruas, principalmente durante a noite, encapuzados, fechando as avenidas principais com barricadas e entoando palavras de ordem.
Ontem, véspera do dia do Jovem Combatente, fizemos uma intervenção ao redor do Consulado Geral do Chile – SP. Com as colagens denunciamos a questão do abuso de poder do governo reacionário Sebastián Piñera, que em nome do “bem-estar e ordem social”, utiliza a Lei antiterrorista para invadir ocupações e casa de mlitantes libertários. Em 14 de Agosto de 2010, 14 militantes foram presos sob a acusações de ataques armados, com explosivos e objetos incendiários, que aconteceram nos últimos 3 anos, contra alvos do Estado e do capital no país. Porém a única prova concreta é que esses militantes faziam e fazem parte de movimentos sociais e atividades de luta contra a farsa democrática. Atualmente são 10 pres@s políticos. E dos índios Mapuches, que desde a colonização são símbolo de resistência, pois não se rendiam a aculturação espanhola, resistência que se mantém firme até os dias atuais. Hoje, brigam pelas terras de Araucanía, região sul do Estado chileno. Os conflitos com o Estado para ter posse das terras vem séculos gerando confrontos e prisões, mas se acentuou em Janeiro de 2008, com a morte do estudante de ascendência mapuche Matias Catrileo, 22 anos, por um segurança privado de um fazendeiro. Os mapuches reinvidicam a posse das terras da região de Araucaní, além da liberdade d@s pres@s políticos que defendem a causa indígena.
A solidariedade não reconhece fronteiras…
Basta de Lei antiterrorista!
Liberdade a tod@s os/as pres@s políticos!